Padre Fábio de Melo

Fábio de Melo Silva, nascido em 3 de abril de 1971, em Formiga, Minas Gerais, é um destacado sacerdote católico, artista, escritor, professor universitário e apresentador brasileiro. Pertencente à Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, ele desempenha um papel significativo na Diocese de Taubaté, no interior do estado de São Paulo.

Além de seu serviço religioso, Fábio de Melo ganhou reconhecimento como cantor, com oito discos lançados pela gravadora católica Paulinas-COMEP, um pela gravadora Canção Nova e um projeto independente chamado “Tom de Minas”. Seu primeiro álbum por uma gravadora secular, intitulado “Vida”, foi lançado pela LGK Music e pela Som Livre, com a qual manteve parceria e lançou mais dois discos, “Iluminar” e “Eu e o Tempo – CD e DVD”, até o final de 2009. Embora tenha tido uma breve passagem pela gravadora Sony Music, atualmente, ele segue como artista independente.

Fábio de Melo também se destacou por suas colaborações bem-sucedidas com renomados artistas da música brasileira. Canções como “Quando o sono bater” (com Luan Santana, 2020), “Não desisto” (com Simone e Simaria, 2020) e “Retrovisor” (com Ivete Sangalo, 2021) são exemplos de seu sucesso na cena musical.

Além de sua carreira na música, Fábio de Melo é um autor prolífico, com 22 livros publicados, que venderam mais de 3,5 milhões de cópias. Mestre em antropologia teológica, ele lecionou teologia na Faculdade Dehoniana de Taubaté. Atualmente, ele apresenta o programa “Direção Espiritual”, transmitido pela TV Canção Nova. Sua influência não se limita ao âmbito religioso, sendo reconhecido como um dos maiores influenciadores digitais do Brasil em 2019, de acordo com o instituto QualiBest. Fábio de Melo é o caçula de oito filhos de Dorinato Bias Silva, um pedreiro, e Ana Maria de Melo Silva, dona de casa.

Além de toda sua carreira como sacerdote, Fábio de Melo também se dedica à torcer por seu clube do coração, o Cruzeiro. Em diversas ocasiões, o famoso padre apareceu vestindo o manto celeste. Em uma entrevista ao GE, Fábio contou como se tornou cruzeirense.

Eu nasci em uma família de atleticanos. Todo mundo lá em casa era atleticano. Só que meu primeiro encanto pelo Cruzeiro foi por causa da camisa. Eu não gostava da camisa do Atlético-MG. Meu pai, por mais que tentasse me motivar, não dava conta. Aí, Deus me resgatou através de um cunhado cruzeirense, que desafiou minha família, me deu uma camisa, quando tinha uns 5 ou 6 anos. Quando meu pai viu, proibiu terminantemente que a usasse. Disse para eu jogar fora. Só que, acobertado pela minha mãe, guardei a camisetinha em uma gaveta.

Padre Fábio de Melo, em entrevista ao GE.