Vídeo: Montillo abre o jogo sobre o que acha de Ronaldo no Cruzeiro

O ex camisa 10 Walter Montillo revelou em entrevista sobre o que acha da presença de Ronaldo Fenômeno como gestor do Cruzeiro. Segundo ele, os jogadores terão dificuldades para dizer “não” ao Cruzeiro.

“Acho que sim (a presença de Ronaldo facilita nas contratações), é um dos melhores jogadores da história do futebol. Imagina se ele te liga para ir jogar lá. Como fala que não? Eu acho que tem um nome muito importante para tudo. É um cara que conhece o meio. Às vezes o cara que coloca o dinheiro não está ligado no futebol, mas quer entrar. Ele é um cara que sabe de futebol, vai saber escolher jogador. Acho que é uma ótima notícia para o Cruzeiro

Montillo

Agora como empresário, Montillo revelou que tentou trazer alguns nomes para o Cruzeiro no ano passado. Entretanto, na época a diretoria do cube não viu com grandes brilhos nenhum nome oferecido pelo ex meio campo.

Montillo completou falando que vê com bons olhos o trabalho da nova gestão do Cruzeiro. Segundo ele, com o que já foi visto do trabalho, o Cruzeiro deve conseguir voltar para a Série A neste ano.

Acho que se o Cruzeiro sobe, e o torcedor esquece que é uma empresa. Eu acho que o começo tem um pouco de turbulência, mas se o cara que chega investe no time, no torcedor, nas instalações do clube, acho que é para melhor. Tomara que seja assim, que seja para melhor, porque como eu te falo, quero ver o Cruzeiro lá em cima de novo.

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Montillo faz forte declaração sobre Gilvan e revela atrito com o ex presidente do Cruzeiro em 2013. Confira

O ex camisa 10 do Cruzeiro Walter Montillo revelou em uma entrevista ao Superesportes que sempre teve uma relação complicada com Gilvan, presidente do clube na época em que o camisa 10 defendeu o Cruzeiro.

Segundo Montillo, Gilvan mentiu durante a época em que o jogador estava sendo vendido para o Santos. O meia argentino ainda revelou que o ex presidente teria tentado colocar a torcida contra ele.

Ele começou a mentir, começou a falar que a minha esposa já tinha ido para Santos para ver a escola do meu filho. E tudo isso para colocar o torcedor do lado dele. (…) No começo foi difícil, porque teve muito torcedor que comprou essas palavras que ele falou na imprensa. Mas acho que com o decorrer do tempo, das coisas que ele continuou fazendo dentro do clube, o torcedor começou a virar um pouquinho mais. Não precisei sair falando nada. As mentiras foram caindo aos poucos

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Montillo revelou que naquele ano (2013) o clube começava a passar por problemas financeiros, com salários e direito de imagens atrasados por três meses. O meia viu na proposta do Santos uma forma de alavancar sua carreira, mas também de ajudar seus companheiros.

Nessa época, o Cruzeiro já começava com problemas financeiros. O salário estava atrasado, neste momento, há três meses. Então, eu sabia que o Cruzeiro precisava de dinheiro para poder investir novamente em um time. (…) Falando com o Fábio, com os caras aí, era uma oportunidade boa para mim, eu não vou negar. Tinha a possibilidade de jogar ao lado do Neymar, desse Santos que tinha ganhado a Libertadores e tudo mais. E também, eu poderia ajudar os meus companheiros que estavam com salário atrasado. Acho que foi um pouquinho de tudo

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Proposta em 2012 para deixar o Cruzeiro

O meia ainda confirmou a informação de que ele quase foi parar no Corinthians em 2012. Zezé Perrela, então presidente, já havia dado “ok” para a negociação. Entretanto após a posse de Gilvan, a negociação foi travada pelo presidente.

Chegou uma proposta para mim. O Zezé tinha falado que iria dar certo, porque o Cruzeiro precisava de dinheiro também. Mas aí teve a troca do presidente. Ele (Gilvan) falou que eu não iria sair, porque tinha contrato. Aí, eu fiquei quieto, fiquei tranquilo. Mas foi no ano seguinte que deu a briga com ele.[…] Era uma boa proposta para o clube, e para mim também. O Corinthians estava se arrumando e foi o time que saiu campeão da Libertadores, campeão Mundial em 2012. Então, estava tentando arrumar um time bom para brigar. Eu tinha uma idade que, nesses valores, era difícil vender mais pra frente. Eu estava com 28, 29 anos. Passar um outro clube brasileiro nos valores que estavam falando, de 10 milhões de dólares, não era fácil.

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