A operação Segundo Tempo foi feita para investigar supostas irregularidades na gestão passada da presidência do Cruzeiro. Mas recentemente ganhou um novo rumo antes mesmo de ser iniciada. A investigação foi parar na corregedoria da Policia Civil para investigar supostas irregularidade.
O trabalho liderado pelo delegado Domiciano Monteiro foi citado em uma carta que denuncia supostas irregularidades na investigação. A denúncia afirma uma interferência do presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, no inquérito. A suposta irregularidade chegou ao conhecimento do chefe da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Joaquim Francisco Neto e Silva.
Incomodado com o teor do texto, que diz que houve “desarquivamento de inquérito anteriormente arquivado buscando demonstrar a impressão de novidade”, Neto e Silva solicitou a apuração do caso à corregedoria, que ainda não encerrou a análise. O intuito é averiguar a denúncia que ligaria os responsáveis pela investigação ao clube.
O órgão ainda investiga se houve vazamento de informações sigilosas da operação. Vale lembrar que o presidente do Cruzeiro Sérgio Santos Rodrigues vive uma grande pressão no clube. Com bastante rejeição da torcida e manifestações pedindo sua renúncia, o mandatário ainda assiste de perto o afastamento de empresários com forte poder financeiro que sempre ajudaram o clube.
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