Cruzeiro e Racing vão decidir a Copa Sul-Americana. A final será realizada no dia 23 no Paraguai. As equipes já se enfrentaram em outras oportunidades e, para o técnico Gustavo Costas encarar a Raposa novamente era um sonho.
“Desculpe pelo Lanús, mas queria enfrentar o Cruzeiro de novo, ainda mais no Paraguai, porque amo o Paraguai. Acredito que estão acontecendo coisas que planejei na minha cabeça”, declarou o treinador do Racing após eliminar o Corinthians.
Em 1988 e 1992, Cruzeiro e Racing protagonizaram as finais da Supercopa Sul-Americana, mais conhecida como Supercopa dos Campeões da Libertadores. Nas duas oportunidades, Gustavo Costas estava presente, mas dentro das quatro linhas, atuando como zagueiro da equipe argentina.
Costas é considerado um símbolo do clube e na decisão Supercopa Sul-Americana de 1988, teve um papel fundamental para segurar o Cruzeiro. No primeiro jogo em solo argentino, o Racing saiu vitorioso por 2 a 1, em casa. Já no Mineirão conseguiram segurar o empate por 1 a 1, e levantar a taça.
As boas lembranças do treinador do Racing param por aí, já que na final da Supercopa de 1992, a Raposa levou a melhor. O clube celeste bateu o Racing em uma goleada por 4 a 0. Na volta, no Presidente Perón, perdeu por 1 a 0, mas com a vantagem o Cruzeiro foi campeão da Supercopa Sul-Americana.
“Conseguimos a Libertadores e o Mundial em 1967, conseguimos a Supercopa em 1988, depois perdemos em 1992, mas o mais importante é o Racing, não o Costas. Que o povo não pense no Costas, mas no Racing. Se estivermos todos juntos, podemos conseguir”, completou Costas celebrando o retorno da equipe argentina a uma final internacional após 32 anos.
Veja mais notícias do Cruzeiro, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Cruzeiro Esporte Clube.