Opinião: Vê se aprende, Pedrinho

A gestão de Pedro Lourenço no Cruzeiro começou com entusiasmo, promessas de investimento e um discurso ambicioso. Mas bastaram alguns meses para o torcedor perceber que dinheiro, por si só, não resolve futebol ,especialmente quando ele é mal direcionado. E o caso mais claro disso atende pelo nome de Dudu.

Salário milionário e status de estrela, Dudu foi apresentado como um dos pilares do “Cruzeiro forte” de 2025. Bastou três jogos como reserva para explodir nos bastidores, pedir a cabeça do técnico e virar um problema gigante. Hoje, com contrato até 2027 e multa de R$ 60 milhões, Pedrinho tem um jogador insatisfeito, afastado e difícil de negociar.

Se o presidente não quer gastar mais dinheiro pra rescindir, também não pode fingir que nada aconteceu. A conta da busca por medalhões estourou e agora é com ele. Vai bancar o prejuízo ou vai deixá-lo crescer ainda mais?

E esse é só o reflexo de uma gestão de futebol mal conduzida, desde a escolha do diretor. Alexandre Mattos foi uma aposta ultrapassada, baseada em passado vencedor, mas que acumula nos últimos anos fracassos. Suas decisões, pautadas por nome e mercado, não por análise e projeto, trouxeram mais problema que solução.

Vê se aprende, Pedrinho! montar time grande é mais do que contratar medalhões. É entender o momento, formar elenco com equilíbrio, e escolher as pessoas certas para comandar o projeto, dentro e fora de campo. Ainda dá tempo de consertar, mas só se parar de insistir nos mesmos erros.

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