NOVELA: justiça toma nova decisão e Cruzeiro precisará colocar Henrique de volta no clube; entenda

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Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Nessa quarta-feira a justiça do trabalho de Minas Gerais decidiu que o Cruzeiro terá que reintegrar o volante Henrique ao quase de funcionários do clube, em prazo de 48h sob pena de multa de R$ 10 mil por dia.

A decisão vem após o jogador não ter seu contrato transferido para a SAF durante a transição. Com isso, o jogador, que na época estava lesionado, acredita que teria que ter seu contrato transferido de forma obrigatória, devido as leis trabalhistas.

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Nos últimos dias os torcedores estão sem entender o que pode acontecer. O principal questionamento é: o jogador voltará a vestir a camisa do Cruzeiro? A resposta é: apenas se a comissão técnica e diretoria quiserem.

Isso porque, a decisão da justiça obriga o clube a reintegrar Henrique como funcionário do clube, mas não obriga que ele seja aproveitado pela comissão técnica. Caso o Cruzeiro não consiga reverter a situação, Henrique terá uma situação parecida com um jogador que possui contrato mas não está nos planos da comissão técnica.

Ex-técnico do Cruzeiro afirma que errou na sua carreira ao trabalhar no clube 

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Foto : Staff Images

A gestão do Cruzeiro errou bastante nos últimos anos e a prova disso são as inúmeras falas de profissionais que passaram pelo clube nas últimas temporadas. 

Em entrevista ao podcast CastFC, o ex-treinador da Raposa de 2021, o técnico Felipe Conceição afirmou que errou naquele momento da sua carreira ao aceitar o pedido do clube mineiro.

“Eu estava no Guarani, veio a proposta do Cruzeiro, e ali eu errei na minha carreira. Não pelo clube, pelo amor de Deus, respeito demais a torcida do Cruzeiro. Mas o momento do clube não era nem para mim, nem para o Felipão, antes, nem para o Luxemburgo, depois. Nenhum treinador conseguiria ali”.

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

“Os problemas eram gigantescos. Precisava de uma gestão melhor, e resolver vários problemas que tinham no clube: como salários atrasados e contratos absurdos. Tinha atleta que, se fizesse cinco jogos, o salário triplicava. E o clube sem receita, cheio de dívida. Funcionários com quatro meses sem receber. Era um contexto muito pesado”.