Dias após sentar à mesa com integrantes da Máfia Azul, principal torcida organizada do Cruzeiro, o técnico Fernando Diniz revelou o que pensa sobre esse tipo de encontro. Ação foi autorizada pelo dono da SAF, Pedro Lourenço.
“Foi uma conversa educada, num tom que a gente conseguiu escutá-los. As devolutivas também foram boas. Nesse caso, especificamente, não teve problemas. Não foi uma coisa agressiva e foi bem conduzida”, disse.
“Faz tempos que há torcidas organizadas no futebol. Temos que saber conviver com elas e respeitá-las. A relação vai sendo construída. Elas têm um lado positivo que é a festa. E que consigamos diminuir os atos de violência, o que mais nos preocupa”, completou o profissional.
Insatisfeitos com a derrota na final da Copa Sul-Americana, a direção da Máfia Azul solicitou um encontro presencial com representantes do Cruzeiro. Conversa aconteceu na última terça-feira (26), na Toca da Raposa 2. O tom foi de cobrança por melhor desempenho e classificação para a Libertadores de 2025.
No dia seguinte, o time empatou com o Grêmio no Mineirão e saiu vaiado de campo, enquanto Diniz foi xingado. O encontro aconteceu em uma sala de reuniões do setor administrativo do centro de treinamento.
Estiveram presentes os jogadores Cássio, Lucas Villalba, Marlon, Lucas Silva e Lucas Romero; o técnico; o diretor de futebol, Paulo Pelaipe; e o diretor técnico, Edu Dracena.
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