Kléber Gladiador não se cala e DETONA antigo companheiro de Cruzeiro: ” Gostava de noite”

O ex jogador e agora podcaster, Kléber Gladiador, foi o convidado do programa “PodPorco”. Durante o papo, o Gladiador falou sobre um ex companheiro de Cruzeiro.

Trata-se de Dudu, que hoje joga no Palmeiras. Segundo Kléber, Duda aprontava desde cedo no Cruzeiro, revelando que o jogador gostava de viver nas noites de Belo Horizonte.

Joguei com o Dudu no Cruzeiro e no Grêmio. Eu acho que ele se encontrou no Palmeiras. Ele talvez seja um jogador para o Palmeiras. Ele jogou no Cruzeiro muito novo, realmente, mas era muito maluco. O Dudu era foda, mano. (Maluco) em todos os sentidos. Gostava de noite, tinha problema de profissionalismo também. Ele não era profissional. Ele entendeu que precisava ser… Mas ele era muito bom. Ele é sensacional, uma humildade absurda. Lá de Goiás, é um cara muito humilde, muito simples.

Dudu

Kléber revelou que o técnico Adilson Batista, que esteve no Cruzeiro naquela época, também tentou alertar Dudu sobre as escolhas que fazia em seu começo de carreira.

Eu lembro que no Cruzeiro o Adilson chamava ele de Juvinha: ‘Juvinha, você não comprou nem casa e já tem um 300 C (carro), da Chrysler’. Muito louco (o carro), na época, quando saiu. Ele chegou com aquele negócio lá no CT do Cruzeiro, na Toca, com 18, 19 anos. Ele ganhava um salário baixo para o carro, pagou essa porra em 500 mil vezes, não sei o que ele fez da vida dele. Ele não tinha dinheiro para nada, mas para o carro ele tinha.

Dudu

Revelado pela Raposa, Dudu disputou apenas 25 jogos pelo clube entre 2009 e 2011. Ele foi vendido ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, por 5 milhões de euros (R$ 11,6 milhões na cotação da época).

Treinador da campanha do rebaixamento do Cruzeiro anuncia aposentadoria. Confira

O Cruzeiro vive sua melhor fase dos últimos anos desde que foi rebaixado para a segunda divisão. Líder da Série B com folga, a raposa começa a sonhar com o retorno para a elite do futebol brasileiro.

A última vez que disputou a primeira divisão, foi em 2019. Naquele ano, o clube teve mudanças no comando técnico na reta final da competição, tentando evitar o rebaixamento.

Um dos treinadores que passaram pelo clube foi Abel Braga. O treinador chegou após a saída de Rogério Ceni do Cruzeiro para tentar evitar a queda para a segunda divisão, mas o resultados não vieram.

O treinador anunciou em entrevista ao Globo Esporte que está aposentado da profissão de treinador. O profissional afirmou que a parte mental vinha sofrendo com o número de jogos e viagens.

Todo mundo reclama do número de jogos, que é muito grande. Não só o corpo, o mental também. Mas eu não estava aguentando mais esse número de viagens.

Abel Braga

Seu último trabalho foi no Fluminense no começo do ano, quando venceu o Campeonato Carioca em cima do Flamengo. Meses depois, em abril, entregou o cargo e afirmou que não pretendia voltar a ser treinador.

Entretanto, durante a entrevista, Abel afirmou que pensa em ainda trabalhar no meio do futebol. Segundo ele, o cargo de coordenador técnico é ideal para o que ele deseja daqui para frente.

Não quero ser executivo, não quero ser diretor técnico, quero ser coordenador técnico. Não quero fazer negociações, por exemplo. Há uma diferença muito grande entre as funções. Eu posso colocar em prática tudo que aprendi. Quero dar respaldo para o técnico, para a comissão técnica e para os jogadores. Se o comportamento de um jogador não está condizente com aquilo que se espera dele, para quê o treinador vai lá se desgastar? Sou eu. Eu vivenciei isso um pouco com o Paulo Autuori no próprio Fluminense. Estava uma situação financeira muito crítica e vinham todo dia em mim. “Professor, não saiu o salário”… “Professor, não pagaram o bicho”… O Paulo chegou e não escutei mais nada daquilo. Fiquei leve. É exatamente aquilo. Eu sei o peso que tiraram de mim. Também sei o peso que posso tirar dos ombros de muitos treinadores. Vamos ver, a vida vai seguir.

Abel Braga