Ronaldo completa seis meses à frente da SAF do Cruzeiro; veja 5 pontos importantes da gestão

A assinatura oficial do contrato da SAF entre Cruzeiro e Ronaldo Fenômeno completou seis meses e já pode ostentar conquistas dentro e fora de campo. O acesso à Série A do Campeonato Brasileiro era a meta principal, mas a competência do time trouxe também o título da Série B. Tudo respaldado por uma gestão que, aos poucos, coloca as contas em dia e planeja os próximos passos. 

Veja os principais tópicos a serem destacados na gestão de Fenômeno na SAF cruzeirense:

O contrato

Em 14 de abril de 2022, Ronaldo Fenômeno assinou o contrato de compra de 90% das ações da SAF Cruzeiro pelo valor de R$ 400 milhões. Inicialmente, deste valor, o ex-atacante iria aportar R$ 50 milhões para o pagamento de dívidas mais urgentes, como as com o transfer ban, que impediam o registro de novos atletas pelo clube.

Recuperação judicial

Entretanto, para que a compra da SAF fosse viável, Ronaldo, por sua vez, exigiu que o clube entrasse com um pedido de recuperação judicial ou extrajudicial da Associação Cruzeiro. O clube então optou por pedido de recuperação judicial, aprovado pela Justiça. O plano de pagamento aos credores do foi enviado no dia 14 de setembro. 

Negociação

Já quando Ronaldo assumiu a Raposa, as dívidas eram de R$ 200 milhões. De início, o Fenômeno não teria sido avisado pelos representantes da Associação do tamanho ‘do rombo’ que o clube sofria.  Por isso mesmo, solicitou que as Tocas da Raposa I e II também ficassem com a SAF, até mesmo com uma espécie de ‘garantia’, o que acabou acontecendo no fim. Assim, desde que começou a gerir o Cruzeiro, Ronaldo já prometeu, inclusive, reformar e modernizar a Toca II. 

Mudança de elenco e torcedor

Mas antes mesmo de assinar oficialmente a compra da SAF, Fenômeno trabalhou no clube com uma equipe de transição desde dezembro de 2021, quando anunciou interesse no negócio.E começou reformulando totalmente a equipe técnica e o elenco. Em suma, trouxe para o comando do clube o uruguaio Paulo Pezzolano e sua comissão no lugar de Vanderlei Luxemburgo. Depois, aos poucos, foi renovando contratos que se adequaram à nova realidade financeira. O goleiro Fábio foi um dos que deixou o Cruzeiro por não entrar em acordo salarial, a título de exemplo.

Programa de sócio torcedor

Por fim, quando chegou ao clube, Ronaldo viu o programa de sócio-torcedores desmobilizado. Eram cerca de 10 mil adesões quando começou a gerir o clube. Desde que comprou as ações da SAF, o Fenômeno estabeleceu diversas metas. De antemão, a primeira delas era atingir 50 mil filiados. Agora que o time voltou à elite do futebol brasileiro, Ronaldo pediu a marca de 100 mil sócios. E nesta quinta-feira (13), o programa atingiu a marca de 70 mil sócios e já figura entre os maiores do país. Nesse ritmo, até a disputa da Série A, a meta deve ser alcançada.