A janela de transferências foi movimentada na Cruzeiro. Mas apesar de muitas chegadas, tiveram muitos jogadores que fizeram o caminho inverso, promovendo uma grande economia nos cofres do clube. Segundo Pedro Martins, diretor executivo do clube, as saídas de atletas geraram uma economia aproximada de R$ 14 milhões em dois anos (R$ 11,3 milhões no profissional e R$ 2,8 milhões no sub-20.

Só entre julho e agosto, diversos jogadores que compunham exclusivamente o elenco profissional deixaram o clube: Gabriel Brazão, Mateus Silva, Rafael Santos, Adriano, Marco Antônio, Vitor Leque e Matheus Pereira, que estava emprestado ao Guarani, mas também foi negociado e gerou economia.
“Dentro das saídas do futebol profissional, a gente teve oito saídas, entre negociações e empréstimos. E isso impactou paro clube, em termos financeiros, R$ 11,3 milhões para os próximos dois anos.”
“Então, como a gente já vem dizendo, o clube precisa também proteger o aspecto financeiro, precisa analisar o que é possível pagar e o que não é possível pagar. Dentro desse aspecto, decisões de saídas também são impactadas.”
Pedro Martins
Entretanto, isso ainda não significa uma folha salarial menor, visto que oito atletas foram contratados, sendo eles: Luís Felipe, Wesley Gasolina, Pablo Siles, Marquinhos Cipriano, Chay, Bruno Rodrigues, Juan Christian e Lincoln, além de Stênio, reintegrado após empréstimo ao Torino.
Uma curiosidade interessante é que apenas Chay está acima dos 30 anos. E essa é a nova estratégia de mercado do Cruzeiro, pensando claro, em um potencial retorno, tanto esportivo, quanto financeiro.
“Muitos dos jogadores que estavam ou que vieram foram pensando numa resposta desportiva de maneira imediata. A partir de agora nessa janela o clube procurou também buscar jovens com potencial não só para integrar o elenco de maneira imediata, mas também pensando numa revenda.”
“Pensando no Cruzeiro para os próximos anos, em fazer a transferência de atletas também se transformar num potencial de receita para o clube. Isso, falando em sustentabilidade do Cruzeiro, é fundamental, muito importante.”
Pedro Martins

ALÍVIO NO CRUZEIRO?
Por fim, o diretor executivo do clube destacou que o Cruzeiro ainda sofre com as dificuldades financeiras e que elas ainda impactam nas decisões conduzidas pelo departamento de futebol da Raposa.
“O Cruzeiro ainda tem uma dívida bilionária e tudo isso ainda gera um impacto nas nossas decisões e na forma que a gente conduz o dia a dia do futebol do Cruzeiro. Muitas das decisões que foram tomadas foram pensadas em cima do planejamento estratégico do clube, que é sempre trabalhar com elenco curto, com atletas que atuam em mais de uma função e principalmente que se adequem ao modelo do jogo e ao perfil e característica de ser humano a gente busca para virem integrar o projeto do clube.”
Pedro Martins

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