A CBF anunciou a criação da Supercopa do Brasil de futebol feminino, na última quarta-feira. Anteriormente, a competição era uma demanda (inclusive do Cruzeiro) para ter um calendário mais longo para a categoria.
Assim, as vagas vão ser distribuídas entre os 12 melhores colocados da Série A-1 e os 4 melhores da Série A-2. Desta forma, cada estado terá um representante. A coordenadora do Cruzeiro Bárbara Fonseca afirma este torneio é uma resposta a um pedido antigo.
“Com isso, vamos melhorar o desenvolvimento a curto e médio prazo da modalidade, para torná-la mais atrativa em nível de patrocinadores e captação de torcedores. A CBF dá uma resposta em um momento muito importante, mostra que não quer só o estado de São Paulo desenvolvendo bem o futebol feminino, querem uma coisa macro. Querem colocar equipes de federações que ainda estão com muita dificuldade de desenvolvimento em uma competição.”
Ainda assim, Bárbara revela há questões a serem discutidas pela a entidade máxima do futebol. Como exemplo, a situação de logística.
“Isso traz algumas análises, qual vai ser o nível técnico dessa competição? Será que não teremos sempre dois ou três [times] favoritos? Onde vamos buscar esses recursos financeiros, considerando que temos uma geografia não tão interessante? Vejo como um projeto piloto, e que as dificuldades serão sanadas no decorrer das temporadas.”
Veja mais notícias do Cruzeiro, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Cruzeiro Esporte Clube.