Amor não enche barriga, assim como jogar bem não dá 3 pontos. E no momento, o torcedor cruzeirense anseia por uma vitória, seja ela magra, roubada ou jogando mal, mas que seja vitória.
Não está errado quem diz que o pensamento “resultadista” atrapalha o planejamento a longo prazo, mas o curto prazo não pode ser negligenciado. Estamos vivendo de uma gordura que foi queimada em fogo baixo nas últimas quinze rodadas, porém já queimou.
Méritos ao Pepa que vem colocando uma equipe em campo que joga um futebol bem organizando. Impomos dificuldades contra adversários tecnicamente muito superiores, mas infelizmente estamos sofrendo com erros infantis, geralmente em uma fase do jogo que exige tão somente uma maturidade maior para prender a bola, fazer uma catimba.
Obviamente, não estou aqui fazendo um manifesto pela demissão do nosso treinador. Mas apontando um fato claro. Parece que há um problema de mentalidade nos nossos jogadores, uma espécie de coitadismo ou espirito perdedor.
Sem falar que o bom rendimento já está virando uma desculpa: “Não ganhamos mas jogamos bem!” ou “Jogando assim uma hora embala”. Pior, a própria diretoria parece acolher esse mesmo pensamento. Enquanto isso, a zona de rebaixamento está logo ali.
Por isso insisto, chega de entrar em campo para jogar bem. A brincadeira acabou e agora precisamos de resultado. O que importa são os 3 (três) pontos na tabela, mesmo que com muito sofrimento.
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