O mesmo ditado que vale aqui, vale na Argentina: “Cão que ladra não morde”.
“El Perro” ladrou demais. Jurou amor eterno, mas, como sabemos por experiência no assunto, tirando as exceções, amor fora das arquibancadas não existe no futebol.
Melhor assim. Demora, mas com o tempo as coisas voltam aos seus devidos lugares. Ele lá, com “La plata” e sem comer banco pro Machado ou ser improvisado na lateral direita; e nós aqui, sem o risco de idolatrar um bagre voluntarioso.
Ídolo pra mim não pode ter só garra, tem que ter bola. Se tiver bola e garra, tal como Sorin, um tanto melhor.
Por isso nunca entendi esse surto coletivo em torno do Romero, menos compreensivo ainda foi o tal de twitaço pedindo seu retorno. Como era óbvio, nessa história ficamos apenas com o celular na mão.
Romero nunca passou de um volante nota 6,5. Quando tirou 8 no sofascore talvez tenha sido por ser um ótimo suplente.
Carregamos nosso time nas costas por 3 anos e sem nenhum jogador pseudoapaixonado pra ajudar, já é hora de entender que o Cruzeiro é mais importante que qualquer um.
Pode ser difícil superar amores antigos, mas confia, a arquibancada do Mineirão sempre ajuda.
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