Ontem não tivemos o resultado dos sonhos, mas enxergamos a postura que se espera.
Nos últimos jogos parecia ter ficado no passado a intensidade que caracterizou o time em 2022, deixando a torcida com saudade de jogadores que, apesar de tecnicamente inferiores, deixavam a alma dentro de campo. Obviamente, a torcida reagiu com vaias e cobranças, o que parece ter surtido efeito.
Pezzolano entendeu o recado. Conseguiu convencer os jogadores que a arquibancada espera um time que dê o sangue por ela, estando disposta até mesmo a perdoar eventual deficiência técnica.
O Independência pulsou. A torcida não parou por um minuto, assim como também não pararam Reynaldo, Wallison e o contestado Wesley.
Por sua vez, Ian Luccas parecia o único jogador em campo à vontade em meio a correria desenfreada do jogo. O único com capacidade de parar a bola e pensar. É nítido que o garoto tem futuro.
Bruno Rodrigues e Gilberto fizeram o seu papel no ataque e não deram um minuto de sossego na marcação da saída de bola rival.
Só para mencionar, achei que o Rafael falhou, mas discordo totalmente de algumas vaias que ouvi no estádio. Ele continua sendo um dos lideres do elenco e ainda tem muito crédito pela temporada passada.
No final, a impressão é de que acordamos. A equipe entendeu suas limitações e que o novo Cruzeiro não se faz sem suor e sangue deixado no gramado. De agora em diante é guerra, e vamos guerrear juntos.
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