Opinião: de volta pra casa

Cruzeiro

Parece estar chegando ao fim mais um capítulo conturbado da centenária história do Cruzeiro: a decisão de onde jogará o Cruzeiro nesta e nas próximas temporadas. De acordo com o Secretário do Estado, Pedro Bruno, o diretor do Mineirão, Samuel Lloyd, e o CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, clube e estádio, mediados pelos representantes do estado de Minas Gerais, chegaram a um acordo para firmar a parceria entre o Mineirão e o Cruzeiro.

Desde que saímos do Mineirão, os jogos como mandantes não se concretizaram em vitórias ou boas atuações. É claro que o elenco é limitado e inúmeras outras críticas podem ser feitas, mas é impossível negar que a relação entre o “Gigante da Pampulha” e o Cruzeiro trouxe muitas alegrias para a Nação Azul.

Quando se pensa nas cores azul celeste e branco, se pensa em Mineirão. Quando se pensa na torcida, se pensa no setor amarelo superior onde o chão treme. É inevitável.

O que a Minas Arena está fazendo com o maior e mais importante estádio de Minas Gerais é uma tragédia. O próprio rival, que estava atuando no estádio, reclamou do gramado e cogita mudar o mando de campo. É triste o descaso dos governantes, que preferiram deixar o Mineirão nas mãos de quem o enxerga como fonte inesgotável de lucro, independente de tradições e de sua funcionalidade principal.

Com esse estreitamento de laços e provável acordo entre as partes, ganha o futebol mineiro, ganha os cruzeirenses e ganha a instituição Cruzeiro Esporte Clube. É bom estar de volta em casa!

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