Opinião: Contratar muito não é contratar bem

Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo

No começo da temporada queríamos ver muitas contratações, e isso aconteceu. Das contratações feitas, poucas foram aprovadas após a bola rolar. Muitos jogadores já nem estão mais no clube.

Veio a janela de inverno, mais contratações foram feitas, mas de novo, algumas não agradam e não foi suficiente nem para reforçarem o time titular. Será que contratar muito foi a melhor escolha?

Em 2023 chegaram:

  • Goleiro: Anderson
  • Laterais: Igor Formiga, Marlon, Palacios, William
  • Zagueiros: João Marcelo, Luciano Castán, Neris e Reynaldo
  • Meias: Fernando Henrique, Lucas Silva, Mateus Vital, Matheus Pereira, Matheus Jussa, Nikão, Ramiro, Richard e Wallisson
  • Atacantes: Arthur Gomes, Gilberto, Henrique Dourado, Matheus Davó, Paulo Vitor, Rafael Bilu, Rafael Elias e Wesley

Dessa lista, Igor Formiga, Reynaldo, Richard, Wallisson, Dourado e Davó não estão mais no clube. Na minha opinião, apenas Wallisson e Richard tinham condições de seguir no clube. O restante, zero saudades.

Eu penso que foi muito dinheiro mal gasto pela diretoria que se diz ‘entendedora’ de mercado. Qual o argumento para contratar Henrique Dourado que há anos não aparecia em lugar nenhum?

Já pensou que economizando o dinheiro pago de salário para esses jogadores poderíamos contratar um atleta que realmente fosse fazer a diferença no elenco? Eu penso nisso todos os dias. Além dos que já deixaram o clube, alguns que ainda estão aqui já mostraram que não possuem condições de vestir a camisa do Cruzeiro.

Como explicar a contratação do atacante Paulo Vitor, que em 7 anos como profissional fez 14 gols na carreira, uma média de dois gols por ano. O jogador não serviu para o time B do Real Valladolid, como ia servir para o Cruzeiro?

São questionamentos que eu sempre me faço, mas nunca vou ter a resposta, pois a diretoria não é transparente com o torcedor.

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