O Cruzeiro vive sua maior crise financeira de sua história e as coisas parecem não ter fim. O clube constantemente recebe ações judiciais de ex funcionários, e nesta semana recebeu mais uma.
Fábio Brostel, que trabalhou nas categorias de base do clube acionou o Cruzeiro na justiça pedindo R$ 57.039,15 por dívidas trabalhistas. O processo foi distribuído na 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
Fábio trabalhou nas categorias de base por pouco mais de cinco anos, exerceu os cargos de observador técnico, treinador do sub-15 e treinador do sub-17 entre o período de 2015 a 2021 e foi demitido em fevereiro deste ano.
De acordo com Fábio, no momento da demissão havia atrasos de salário, pagamento do terço de férias e depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Na oportunidade, ele assinou uma repactuação de débitos com o clube para receber R$ 26.344,39 em cinco parcelas de R$ 5.268,87. O documento foi assinado por Lidson Potsch, 1º vice-presidente executivo.
Fábio alega que os valores deviam começar a serem pagos em junho deste ano, o que não aconteceu. Ele cobra no pagamento multa de 2% sobre o valor da dívida, o que estava previsto no contrato em caso de descumprimento. O acordo feito no momento da demissão previa que Cruzeiro também deveria depositar R$ 20.195,39, entre FGTS e Guia de Recolhimento Rescisório de FGTS, sendo que apenas o GRRF foi depositado, no valor de R$ 12.550,39.
A reportagem do Zeiro.com.br procurou o Cruzeiro para falar sobre o assunto mas sem êxito no contato.
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