Dedé tem nova derrota na justiça do trabalho em processo contra o Cruzeiro

O zagueiro Dedé tinha entrado com pedido de liminar em 2ª instância para rescisão do contrato, o desembargador Paulo Maurício Ribeiro Pires, fez um despacho na noite dessa segunda-feira não concedendo a tutela ao jogador. Preferiu encaminhar as parte para que tentem novamente um acordo.

No despacho o desembargador alega que a perícia médica anexada ao processo por Dedé deixa claro que o jogador passou a ter condições de retornar aos treinos em fevereiro, sendo que o pedido de rescisão havia sido feito em janeiro. Portanto, não é possível deferir a tutela ao jogador, que alegou, em janeiro deste ano quando ainda estava lesionado, a busca do fim indireto do contrato para poder assinar com outra equipe.

No começo desta terça-feira, a defesa do zagueiro anexou ao processo uma manifestação em relação à decisão do desembargador. Dedé pede no processo que a audiência marcada para novembro, seja antecipada para que segundo ele, não prejudique sua carreira, já que está sem jogar desde outubro de 2019. A audiência de conciliação no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), proposta pelo desembargador, ainda não foi marcada.

A briga de Dedé na justiça com o Cruzeiro já se estende desde janeiro do ano passado, quando o jogador pediu a rescisão do contrato e 35 milhões de reais. O zagueiro chegou a conseguir uma liminar para rescindir com o clube mas o Cruzeiro conseguiu um mandato de segurança anulando a decisão.