Confira o que Cruzeiro poderá buscar sobre o caso Guzmán

Depois do Cruzeiro anunciar o meia Yeison Gúzman, a negociação teve uma reviravolta na noite da última terça-feira. Assim, o jogador não deve vestir a camisa celeste. Dessa forma, a situação poderá chegar aos tribunais da Fifa. A diretoria manifestou que já acionou o departamento judico para tomar as medidas cabíveis.

Em entrevista ao SuperEsportes, o advogado especialista em direito desportivo Bichara Abidão Neto, alegou que se houver um documento assinado com as previsões de um contrato de trabalho já basta para abrir um processo.

“Normalmente, os contratos carregam cláusulas de indenização em caso de rompimento por uma das partes. O valor fica pré-estipulado. Ainda que não haja uma previsão de valor exato, a Fifa pode arbitrar esse valor se o Cruzeiro levar o caso adiante.”

Então, Bichara revela que a decisão sobre caso da mesma magnitude pode sair em até seis meses.

“A Fifa tem sido rápida. Isso deve levar menos de um ano. Menos de seis meses, eu diria, pelo prazo atual de procedimentos na Fifa. Tem jurisprudência sobre esses casos. Mas falo em tese, porque não sei se alguma cláusula permitia ao jogador interpretar a possibilidade de desistência”,

Além disso, o advogado Felipe Oliveira Morão, atuante em direito esportivo, tem opinião semelhante de Bichara e acrescenta que o jogador pode arcar com a quebra do contrato.

“Se ele assinou (o pré-contrato), pode ter que arcar com indenização pela quebra do acordo. O Cruzeiro tem um departamento jurídico bastante competente, imagino que eles tenham inserido algum tipo de multa para caso de quebra desse acordo. É bastante comum.”