O Cruzeiro arrastou uma multidão de torcedores na sua campanha da Série B do Campeonato Brasileiro. Segundo números da CBF, a Raposa foi o terceiro clube que mais levou torcedores na temporada 2022 no futebol brasileiro. Para ter ideia da quantidade, o time celeste só ficou atrás dos dois times de maiores torcidas no Brasil: Flamengo e Corinthians.

A soma da CBF é valido pelas competições nacionais organizadas pela entidade, que no caso são as quatro séries do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
Nesse contexto, a Raposa levou, ao todo, 860.706 torcedores presentes em seus jogos, ficando atrás apenas do Flamengo, com 1.315.556 de presentes, e o Corinthians, com 946.910 torcedores. O clube mineiro ficou na frente de grandes clubes, como o Fluminense, com 756.667, e o São Paulo, com 745.830.
Consequentemente, a arrecadação em bilheterias também foi destaque. O Cruzeiro ficou em quarto lugar, com R$ 32.041.331,87 no acumulado, ficando atrás de Flamengo (R$ 72.406.886,00), Corinthians (R$ 60.784.316,86) e São Paulo (R$ 38.174.284,00).
Ex-Cruzeiro, técnico Felipe Conceição cita semelhanças com estilo de jogo de Pezzolano

O Ex-técnico do Cruzeiro, Felipe Conceição falou sobre o seu modelo de jogo e citou algumas características parecidas com o estilo de jogo de Paulo Pezzolano em entrevista ao Superesportes, além de comentar sobre algumas dificuldades enfrentadas no dia a dia da Raposa.
De antemão, o técnico comparou o seu estilo de jogo com o do atual comandante do clube mineiro, o técnico uruguaio Paulo Pezzolano.
“Minha visão é um jogo intenso, similar ao do Pezzolano, com intensidade alta, jogo de transições forte, agressivo, e esse camisa 10 tradicional geralmente tem alguma dificuldade para fazer esse tipo de jogo. Eu tive outras experiências positivas no Guarani, com ‘camisas 10’, e que tiveram sucesso dentro do modelo de jogo, atuaram bem, evoluíram. É do modelo de jogo, mas é também do que você tem, das ‘ferramentas’ (…). O modelo pede jogadores intensos, que fazem do coletivo muito forte”.Felipe Conceição

Assim como outros treinadores que passaram pela Toca da Raposa nos últimos anos, Conceição comentou como se sentiu prejudicado pelo extra-campo conturbado na rotina do Cruzeiro.
“Quando o clube está em um momento conturbado, o treinador é uma peça – importante – mas não deixa de ser só uma peça em todo um contexto. As derrotas e vitórias hoje somatizam muito na figura do treinador, mas ele não tem essa força toda”.Felipe Conceição
Felipe Conceição comandou o Cruzeiro entre janeiro e junho de 2021. Ele teve 47,36% de aproveitamento em 19 jogos com a camisa celeste.
Em relação a números, foram oito vitórias, três empates e oito derrotas, com 21 gols marcados e 18 sofridos antes da eliminação nos pênaltis para o Juazeirense, pela terceira fase da Copa do Brasil. Jogo que culminou na sua demissão.
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