O diretor financeiro (CFO) do Cruzeiro, Raphael Vianna, participou nesta última terça-feira (8) do videocast “GoalCast” e falou sobre diversos assuntos dos bastidores da equipe comandada por Ronaldo Fenômeno e também fez algumas projeções para o futuro do clube, abordando o que vem sendo feito na parte econômica, as expectativas para os próximos três anos, a participação do próprio Ronaldo no processo e também sobre as perspectivas de um estádio.
“Foi um ano realmente muito emocionante. As coisas deram muito mais certo do que a gente imaginava. Foi realmente sensacional. Eu até me emociono um pouco. Além de subir pra Série A, o programa sócio torcedor ajudou muito o clube, o imenso apoio na bilheteria, a renda e a quantidade de pagantes. A gente está num processo de finalização de risco da dívida, com mais estabilidade no caixa. Apesar do desafio ser muito grande ainda, o caixa está estressado, futebol é um negócio caro de ser feito e a gente precisa realmente de tempo”.
Raphael Vianna
Uma das partes mais importante do processo é a presença do próprio Ronaldo Fenômeno nas decisões que vão sendo tomadas diariamente no clube. O diretor deixa claro que a junção e a representatividade do ex-atacante foi fundamental para a retomada do Cruzeiro dentro e fora de campo.
“Se não tivesse um investidor como o Ronaldo, as coisas seriam muito mais difíceis. Ter um nome como o Ronaldo faz toda a diferença. Acredito que seja o único dono de futebol do mundo que foi duas vezes campeão mundial e três vezes melhor do mundo. Isso faz toda a diferença. Toda uma história do Ronaldo com o Cruzeiro, foi o clube que projetou ele lá pra fora. Todos os cruzeirenses lembram muito do Ronaldo. Ele é um homem de negócios diferenciado. Eu vim de fora do futebol e ele é um cara que se destaca no mundo dos negócios também. Por escolher muito bem as pessoas e pela positividade. É uma pessoa muito positiva e isso realmente faz a diferença. Quando você junta essas histórias, em um clube que estava com a imagem completamente desgastada, desacreditada, isso ajuda muito.”
Raphael Vianna

Por fim, um dos temas abordados foi a questão do estádio. Raphael falou sobre como o clube agiu para resolver problemas com a Minas Arena (concessionária do Mineirão) e deixou claro que o clube busca resolver, quanto antes, a situação de ter sua casa própria – seja um novo estádio, ou administrando um que já existe.
“O Cruzeiro joga muito no Mineirão, mas também joga no Independência. Existe um contrato negociado com a Minas Arena que é uma relação que não era boa no passado, mas foi melhorando bastante durante esse ano. Depois conseguimos firmar um contrato de longo prazo, com datas fixas pra gente jogar e óbvio que a gente gostaria de ter um estádio. É uma possibilidade. Existe algumas possibilidades na mesa e a gente está avaliando e provavelmente isso vai ser resolvido no primeiro semestre do ano que vem. Não posso dar muito detalhe, porque temos negociações em andamento, termos de confidencialidade, mas é óbvio que o Cruzeiro ter o seu próprio estádio ou gerenciar o seu próprio estádio, seja sozinho ou com parceiros. E nossa postura não é entrar em embate com ninguém, é trazer todo mundo pra mesa e construir um cenário melhor pra todo mundo com o crescimento das receitas e melhoria das operações. Mas existe várias opções, diversas pessoas full time olhando essa questão. A gente pode ter alguma notícia interessante no início ou até o meio do ano que vem.”
Raphael Vianna
Wagner relembra elogio à torcida do Atlético e diz: “A do Cruzeiro é mais bonita”

O meia Wagner, ex-Cruzeiro, que atualmente atua no Vila Nova-GO, relembrou, em entrevista ao podcast “Por onde anda”, do Superesportes, de um polêmico elogio à torcida do Atlético e afirmou que a do Cruzeiro é mais bonita, pedindo desculpas pelo que considerou um ‘mal-entendido’ na época. Em 2015, o ex-jogador da Raposa afirmou que os torcedores do rival ‘eram de outro mundo’.
“No futebol do Rio, se joga mais. Eu lembro que, quando jogava lá o (clássico) Cruzeiro e Atlético, a torcida do Atlético é algo de outro mundo. Então, a gente sempre falava e, todas as vezes que a gente lembrava isso, ganhávamos: se não igualar na pegada, vamos perder”.Wagner, em entrevista à Fox Sports, há sete anos.
A declaração, que não foi bem recebida por cruzeirenses na época, rendeu diversas críticas ao jogador. O meia de 37 anos voltou a falar sobre o assunto ao Superesportes e comentou a polêmica.
Dessa vez, segundo ele, a intenção foi dizer que, ao enfrentar o Atlético, o time celeste precisava ‘frear’ a confiança do rival para não deixar a torcida ‘inflamar’ no Mineirão.
“Nunca foi minha intenção. O que eu falei foi o seguinte: toda vez que íamos jogar contra o Atlético naquela época, se a torcida do Atlético cantasse e a gente abaixasse nosso time, os jogadores olhavam a torcida cantando e iriam querer atacar”.Wagner
Logo em seguida, Wagner voltou a elogiar a torcida do clube alvinegro, mas cutucou ao dizer que os cruzeirenses são mais felizes. Além disso, rasgou elogios aos fãs do Cabuloso.
“A torcida do Atlético, sim, muito bonita, canta ‘pra caramba’, legal, bacana, só que quem ri por último é o cruzeirense. O cruzeirense faz a sua festa, ganhou tudo na época em que eu estava. Agora, se teve alguém que se ofendeu, a torcida dos caras é bonita, mas a do Cruzeiro é mais, e mais feliz”.Wagner

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