Em um futebol cada vez mais acelerado pelo mercado, com transferências milionárias e trocas constantes de elenco, o Cruzeiro parece ter redescoberto uma verdade antiga: time que está ganhando, não se mexe muito. E talvez o maior reforço da Raposa para a sequência da temporada não esteja fora do clube, mas sim na manutenção da base que vem funcionando tão bem.
Leonardo Jardim construiu um time competitivo, equilibrado e com identidade. São 12 jogos de invencibilidade, uma defesa sólida, um meio-campo que dita o ritmo e peças ofensivas que, mesmo sem brilho exagerado, cumprem com disciplina tática e entrega. Esse padrão, tão difícil de encontrar em meio a reformulações constantes, não pode ser desperdiçado.

Reforçar, claro, é importante. Um ou outro nome pontual, como o próprio treinador já apontou, pode dar o equilíbrio que falta em determinados setores. Mas mudar demais seria arriscar uma química que levou meses para ser construída. A força do Cruzeiro hoje está na coletividade, e qualquer contratação precisa respeitar essa essência.
Se o clube conseguir manter a base, além da confiança e o ambiente criado nos bastidores, o torcedor pode sonhar alto, não por promessas, mas por continuidade. No fim das contas, o maior reforço pode ser exatamente esse: não desmontar o que finalmente voltou a funcionar.
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