Por: Zeiro.com.brCampeão da Série B e com o acesso garantido para a elite do futebol brasileiro em 2023, o Cruzeiro já concentra as suas atenções na reformulação do elenco para a próxima temporada. Dito isso, a diretoria da equipe mineira já está ciente que não deve contar com, ao menos, cinco jogadores no ano que vem.
São eles: Zé Ivaldo, Jajá, Matheus Bidu, Pablo Siles e Luvannor. A informação foi dada pelo jornalista Thiago Fernandes, no Donos da Bola MG, da TV Band Minas.
Credores se revoltam com proposta de pagamento do Cruzeiro e afirmam que diretoria quer dar “calote”; saiba detalhes
O Cruzeiro vem tendo dificuldades em acertar todas suas dívidas feitas nos últimos anos. Diante disso, a diretoria da SAF elaborou um plano de credores para organizar as finanças do clube.
Entretanto, segundo informações do jornalista Jorge Nicola, os credores do Cruzeiro não gostaram nem um pouco da proposta de pagamento feita pela diretoria do clube.
O plano de recuperação judicial do Cruzeiro caiu como uma bomba no mercado. Nos últimos dias, representantes da Raposa procuraram alguns dos credores – são vários. A proposta feita pelo clube não agradou. Em linhas gerais, aqueles que têm dinheiro a receber alegam que o Cruzeiro quer dar calote de 75% do valor total.
Jorge Nicola
Vale lembrar que a raposa colocou como prioridade os credores que recebem menos e possuem direito a receber até quinze salários mínimos da nova diretoria do Cruzeiro. O valor seria quitado de forma parcelada. Com o salário-mínimo a R$ 1.212, pagamentos de até R$ 180 mil seriam então garantidos pelo Cruzeiro. Entretanto, quem recebe mais que isso, teriam a incidência do abatimento de 75%.
Por exemplo: um atleta que cobra na Justiça R$ 300 mil, teria R$ 180 mil garantidos e o restante do valor (R$ 120 mil) seria parcelado, desde que o credor concorde em receber 1/4 desse saldo. Casos que não estão ligados a processos trabalhistas, como dívidas com outros clubes, só seriam pagos se o desconto de 75% do valor for aceito.
Jorge Nicola
Além disso, a forma de pagamento também vem despertando revolta nos credores. Após a homologação do acordo, será necessário aguardar dois anos de carência para começar a receber. Além disso, os pagamentos do primeiro e do segundo ano vão contemplar apenas 3% do valor.
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