Mattos abre jogo sobre reforços no Cruzeiro e condição para mais finanças

Austeridade, contudo, prevendo um crescimento nas receitas para investir no futebol, em todos os seus aspectos. Este é um resumo das declarações do CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, acerca dos planos do clube para os próximos anos. De acordo com o gestor, o clube planeja contratar jogadores para o próximo ano, mas dentro dos limites financeiros possíveis. Recentemente, o sócio majoritário, Pedro Lourenço, anunciou a contratação de três nomes de renome nacional, incluindo um de grande destaque.

“Vamos trazer jogadores dentro da nossa realidade. Quando a gente fez as contratações, bem antes da janela, nós deixamos bem claros: “Nós estipulamos limite e plano financeiro. E assunto encerrado.” O futebol brasileiro quebrou por isso. Ali tem uma organização. Dentro da organização, vamos fazer. Torcedor pode ficar tranquilo.”

“A cada ano, o Cruzeiro vai melhorar, com um elenco que a gente e sabe que é muito bom, mas tem carências, assim como o Real Madrid tem, Barcelona, City, tanto que contratam toda janela. Todo mundo contrata e todo mundo tem que se reajustar.”

Mattos mencionou que um maior investimento no futebol masculino, de base e feminino está diretamente associado ao crescimento das receitas. Ele também destacou que o clube possui um grande débito oriundo da associação, porém depende dos repasses da SAF para quitá-lo.

” Sempre com objetivo e foco de estar na parte de cima. Masculino, base e feminino. Com o tempo, vamos conseguindo pagar uma dívida que é astronômica ainda. Vamos ter mais patrocinadores, mais sócios.”

“Torcedor vai ver que precisamos muito dele, indo ao estádio, indo para o sócio. Estamos com um plano muito forte na base. Vão começar a aparecer grandes jogadores. Vão começar a ter vendas, que é o que a gente precisa.”

Mattos afirmou que a receita do Cruzeiro precisa crescer. Ele citou o Athletico-PR, que atualmente tem uma receita mais de duas vezes e meia superior à da Raposa.

“Precisa subir receita também. Cruzeiro não pode ter receita de R$ 300, R$ 350 milhões. Saí do Athletico-PR, que bateu R$ 800 milhões, ano passado. Então, precisa elevar isso, para ser mais cada vez competitivo no mercado e para ter mais recursos para fazer investimento no futebol feminino e masculino.”