Um dos inquéritos envolvendo ex-dirigentes do Cruzeiro foi arquivado pela 7ª Vara Criminal de BH. Conforme a decisão, o arquivamento do processo que investigava alguns dos contratos feitos pelos dirigentes ocorreu devido à falta de provas.
Wagner Pires de Sá, Itair Machado e Sérgio Nonato estiveram à frente do clube celeste entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019, ano do rebaixamento do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro.
“Ficou demonstrado aquilo que a gente já esperava. Não há nenhuma ilegalidade nos contratos. Eles são claros e não possuem nenhum teor criminal”, destacou o advogado Marcos Aurélio de Souza Santos, responsável pela defesa do ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá. Segundo o advogado, a expectativa é de que no outro processo, ainda em tramitação, os dirigentes possam ser absolvidos. “Não há nada de crime na situação do Cruzeiro, é uma questão de administração”, acrescentou.
Um ano após as acusações, os dirigentes foram denunciados pelo MP de Minas Gerais (MPMG) pelos crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. Segundo o apontamento do MPMG, o prejuízo causado por eles teria sido de cerca de R$ 6,5 milhões.
Na denúncia, o MP pediu a condenação dos investigados, além da fixação de uma indenização ao Cruzeiro correspondente a 100% da perda que o clube sofreu mediante às apurações, ou seja, aproximadamente R$ 6,5 milhões. O MPMG entendeu, na ocasião, que as ações dos indiciados causaram dano moral coletivo e dano à imagem do clube.
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