Após 26 rodadas, o Cruzeiro é o líder isolado do Campeonato Brasileiro da Série B com 57 pontos – dez a mais que o segundo colocado, o Bahia. E com o acesso à elite do futebol brasileiro muito próximo de ser garantido, a Raposa já sonha com metas mais ousadas na competição. Se mantiver os 73% de aproveitamento até o fim da competição, o Cruzeiro terminará com a segunda melhor campanha da história da Série B.

Em suma, o recorde da competição pertence ao Corinthians de 2008. Sob o comando do técnico Mano Menezes, o alvinegro teve um desempenho de 74,5% e conquistou 85 dos 114 pontos possíveis. Ao todo, foram 25 vitórias, dez empates e apenas três derrotas naquele ano.
Dito isso, para superar o Timão, o Cruzeiro precisa de nove vitórias e um empate nas 12 partidas que restam. Até o momento, o time de Pezzolano ganhou 17 jogos, empatou seis e perdeu três.
As melhores campanhas da história da Série B:
- Corinthians – 85 pontos em 2008 (74,5% de aproveitamento)
- Portuguesa – 81 pontos em 2011 (71% de aproveitamento)
- Palmeiras – 79 pontos em 2013 (69,2% de aproveitamento)
- Goiás – 78 pontos em 2012 (68,4% de aproveitamento)
- Vasco – 76 pontos em 2009 (66,6% de aproveitamento)
Os próximos jogos do Cruzeiro:
- Sampaio Corrêa x CEC, no Castelão (30/8) – 27ª rodada
- CEC x Criciúma, no Mineirão (4/8) – 28ª rodada
- Cruzeiro x CEC, no Mineirão (8/8) – 29ª rodada
- CRB x CEC, no Rei Pelé (17/8) – 30ª rodada
- CEC x Vasco, no Mineirão (21/8) – 31ª rodada
Cruzeiro tem novo obstáculo em processo de recuperação judicial; veja!

O Cruzeiro move um processo na justiça para fazer recuperação judicial e acabou recebendo um novo obstáculo. A Raposa teve negado pela Justiça de Minas Gerais um pedido para o clube não pagar cerca de R$ 21,4 milhões às administradoras responsáveis por ajudar no processo em honorários.

De acordo com informações do GE, o clube celeste, enquanto ‘associação civil’, relatou no pedido que não tem condições financeiras de arcar com esses pagamentos, afirmando assim, que tem ‘capacidade financeira limitada’. O Cruzeiro ainda apontou no pedido a necessidade da redução dos valores e que não poderia arcar com o processo e todas as suas condições atuais devido a um possível ‘dano irreparável’ ao clube.
Desembargador relator do pedido, Ramom Tácio, indeferiu a petição do Cruzeiro alegando que o pagamento da parte acordada no processo de recuperação judicial como honorários não teria ‘dado irreparável’ e que o mérito do pedido da equipe seria frágil. Dito isso, os valores serão mantidos como estão de acordo com o que o clube mineiro e seus credores firmaram.
Em suma, no acordo em questão, o Cruzeiro tem que pagar 4% dos valores como honorários a duas empresas administradoras que ajudam o clube neste processo. A Raposa concordou que parte dos honorários fosse paga de forma antecipada e parcelada até quase 60% do total fixo seja quitado pelo clube, em um prazo que não havia sido fixado. E devido a isso, o desembargador também baseou sua decisão de não deferir a redução do valor a ser pago, visto que este não tem uma data ‘final’ para que o débito se encerre.
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