O Cruzeiro tem mais uma vitória na justiça. O poder judiciário indeferiu o mandato de segurança do zagueiro Dedé para rescindir o contrato com a Raposa. O desembargador Paulo Maurício Ribeiro Pires ainda condenou o atleta a arcar os custos do processo, no valor de R$277.813,33. O jogador queria receber do clube o montante de R$35.258.058,64 na petição inicial.
O desembargador lamentou o argumento da defesa. Ele alegava que estava submetido a “permanecer como escravo” no clube, por não receber salários há vários meses.
“Sob outra ótica, lamenta-se a afirmação inicial de que o impetrante, cuja remuneração aduz corresponder a R$750.000,00 (e que ao menos parcialmente foi incontroversamente paga ao longo dos anos, conforme demonstrativo de id e2e85c8), esteja sendo submetido “a permanecer como um ‘escravo’”. Lastimável comparação, notadamente em se considerando o crítico momento sócio-econômico por que passa a esmagadora maioria da população brasileira, em razão das consequências da pandemia que vem assolando o mundo, correspondente à disseminação da COVID-19 – muitos almejando meramente obter um emprego em que receba o salário mínimo, no ano corrente reajustado para o montante de R$1.100,00”, informação do Superesportes.
Dedé teve duas liminares cassadas antes de solicitar o pedido de segurança. Segundo a defesa do jogador, o Cruzeiro deve salários, direitos de imagem, férias, FGTS e uma cláusula compensatória de R$ 10,5 milhões referente aos meses restantes do seu contrato. O jogador tem vínculo com a Raposa até dezembro de 2021.
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