Cruzeiro é acionado mais um vez na Justiça do Trabalho

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Foto: Divulgação/Mineirão

O Cruzeiro recebeu mais uma intimação na justiça do trabalho. Desta vez, por dois membros da comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo, que comandou o Cruzeiro na reta final da Série B de 2021.

O ex-diretor técnico Ricardo Rocha e o auxiliar de Vanderlei Luxemburgo, Maurício Copertino foram a justiça cobrar o Cruzeiro valores referentes aos tempos que trabalharam no clube.

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Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

O processo de Ricardo Rocha corre em segredo de Justiça. Não há detalhes sobre os pedidos do ex diretor técnico do Cruzeiro. Ele chegou com Luxemburgo em agosto do ano passado, a convite do treinador; Ricardo Rocha deixou o clube com a saída do técnico, no fim de dezembro. O jogador e o clube possuem uma audiência inicial marcada para 4 de março na 36ª Vara do Trabalho.

Mesma situação de Maurício Copertino. Na demanda judicial, ele pede R$ 564.027,45, incluindo honorários advocatícios. Os pedidos do auxiliar vão de salário atrasados a pagamento da multa pela rescisão contratual.

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Segundo a ação, Copertino tinha direito a R$ 68 mil de salário mais R$ 5,8 mil de auxílio moradia no Cruzeiro. Confira os pedidos do profissional:

  • Aviso Prévio 30 dias: R$ 73, 8 mil
  • 04/12 de 13º salário 2021: R$ 24,6 mil
  • 01/12 de 13º salário 2022: R$ 6, 15 mil
  • 05/12 de férias +1/3: R$ 41 mil
  • FGTS sobre rescisão: R$ 11,64 mil
  • FGTS do período: R$ 55,35 mil
  • Multa FGTS do lapso: R$ 22,14 mil
  • Salário dezembro 2021: R$ 73,8 mil
  • multa do art 477 §08º: R$ 73,8 mil
  • multa rescisória contratual: R$ 68 mil

Copertino tem audiência com o Cruzeiro marcada para 16 de fevereiro. Ele e Ricardo Rocha se juntam ao fisiologista Emerson Silami e o preparador físico Antônio Mello, todos eles processaram o Cruzeiro.

Wagner Pires tentará recorrer da decisão do Conselho Deliberativo do Cruzeiro de expulsá-lo. Entenda o caso

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Foto: Igor Sales/Cruzeiro E.C

Na noite desta segunda-feira na sede do Barro Preto, o Conselho Deliberativo do Cruzeiro votou pela expulsão do ex presidente Wagner Pires de Sá do quadro de conselheiro do clube.

Em uma votação soberana pela expulsão. o ex presidente não faz mais parte do conselho da raposa. Mas, Wagner Pires ainda terá o dieito recorrer da decisão na justiça comum.

O Superintendente jurídico do Cruzeiro Flávio Boson afirmou achar pouco provável uma reversão a favor de Wagner Pires no processo que terminou com sua expulsão.

Qualquer cidadão que se sente prejudicado dentro dos seus direitos, ele tem direito de bater às portas do Poder Judiciário, fazer sua argumentação. Vai depender de o juiz acolher ou não.[…] A meu sentir, pelo relatório apresentado, o processo é rígido, correto e cumpriu todas as formalidades. O Wagner teve seu direito de defesa assegurado, e a decisão do conselho, a meu juízo, foi correta e soberana. Esperamos, portanto, que não haja reforma pelo Poder Judiciário.

Flávio Boson

O Presidente do Conselho Delibrativo Nagib Simões também falou em uma entrevista que acha pouco provável a reversão da decisão. Segundo ele, Wagner Pires também pode ser excluído do quadro de associado do Cruzeiro.

Ele pode até recorrer, mas acho muito difícil ele ter êxito. Agora, vai para a comissão de ética de associados, que vai analisar a situação dele como sócio, se ele vai continuar como sócio ou não.

Nagib Simões

De acordo com o Estatuto do Cruzeiro em vigência, a exclusão do quadro de associados poderá ser sugerida pela comissão disciplina ao presidente do clube (hoje, Sérgio Santos Rodrigues), após decisão fundamentada do conselho diretor.