O Cruzeiro tenta se organizar fora de campo. Na última quinta-feira anunciou um acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para parcela a dívida de R$3,5 milhões. O montante é referente ao PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) do período de março de 2019 a agosto de 2020.
Através de nota oficial, o clube conseguiu um desconto de 25% – R$825 mil e vai quitar as parcelas em 120 prestações. No site oficial do Cruzeiro, o presidente Sérgio Soares elogiou o trabalho dos membro no departamento jurídico e financeiro do clube por essa “conquista” para os cofres da Raposa.
“Esta foi mais uma grande vitória do nosso Departamento Jurídico, que é capitaneado pelo superintendente Flávio Boson, e que conta por profissionais como o advogado tributarista João Paulo Almeida Melo, que nos auxiliou em mais este acordo. São grandes profissionais que estão prestando relevantes serviços ao Cruzeiro.
“Claro, registro, ainda, a importante interlocução neste tipo de demanda entre o jurídico e a diretoria financeira, que é liderada por Matheus Rocha. Aos poucos, com muito trabalho e dedicação, estamos resolvendo os problemas do clube. Sabemos que nestes oito meses de gestão tivemos muitos erros e acertos. A caminhada é longa, mas nossa vontade de fazer do Cruzeiro uma instituição cada vez mais forte e de credibilidade é muito maior”, disse o presidente.
Contudo o Cruzeiro tem outros problemas sérios financeiros a resolver. O clube tem três meses de salários atrasados dos jogadores, comissão técnica e uma folha aos funcionários da área administrativa. Três jogadores pediram rescisão indireta com clube na justiça do trabalho: o zagueiro Dedé, o volante Jadsom Silva e o atacante Zé Eduardo.
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